Em 27 de setembro de 2015, o Conselho Presidencial da União Sul votaram aprovar a solicitação de dois pastores locais, Pr. Furman Fordham II e Pr. Kymone Hinds, que estão protestando contra as práticas discriminatórias da Igreja Adventista do Sétimo Dia contra as pastoras. O pedido solicita que o status de pastores ordenados seja abandonado e que lhe seja concedido à classificação como pastores comissionados (Uma classificação tradicionalmente reservado para as pastoras). Pastor Hinds da Igreja Adventista em Overton Park, em Memphis, Tennessee, explica: “Quando olho para a afirmação que a nossa igreja tem feito, dizendo que as mulheres são aptas a ser capacitadas, aptas a pregar, e aptas a serem pastoras, mas elas não são elegíveis para receber as mesmas oportunidades que seus colegas do sexo masculino, é claro que temos um problema de desigualdade. ”
Tal protesto não é o primeiro de seu tipo. Durante os últimos noventa dias, muitos pastores em todo o Hemisfério Ocidental têm escolhido a classificação de pastores comissionados para trazer mais atenção para a “redoma de vidro” que foi colocada sobre as mulheres pastoras adventistas. . Em sua carta oficial ao Comitê Executivo Central do Sul, o Pr. Fordham da igreja de Riverside Nashville, em Nashville, Tennessee, argumenta: “Este pedido está baseado principalmente em minha convicção pessoal de que temos definido arbitrariamente, sem base bíblica que Algumas funções só podem ser executadas e certos postos só posições só podem ser ocupados por ministros ordenados; e dado que não temos nenhuma política de ordenar mulheres, elas ficam proibidas de exercer essas funções e preencher essas vagas. ”
Protestos como este estão se crescendo em popularidade desde os delegados do 60º Congresso da Associação Geral rejeitou uma moção que teria permitido a cada divisão da Igreja Adventista do Sétimo Dia de decidir por si próprios, a ordenar ou não, mulheres para o ministério do evangelho. Embora a votação da 08 de julho de 2015 procurou acabar com o debate sobre a ordenação de mulheres, pastores locais estão encontrando maneiras criativas de mostrar solidariedade com as pastoras, enquanto as mulheres continuam a lutar por uma posição igual dentro da denominação. . O Pr Hinds comenta: “Deus estava me mostrando algo que não estava certo, e isso é algo que eu posso fazer para expressar minha solidariedade para com as minhas irmãs no ministério.” . A carta oficial do Pr. Fordham ecoa estes sentimentos:
“De acordo com a política de nossa igreja há quatro diferenças entre um pastor (masculino) ordenado e um pastor (mulher) Comissionado. As diferenças são que apenas um [pastor] ordenado pode: (1) servir como presidente de uma associação ou união; (2) participar na ordenação de anciãos locais, diáconos e diaconisas; (3) participa da [cerimônia de ordenação], onde um ministro ordenado impõe as mãos sobre os ordenados; e (4) a organizar igrejas… isto significa que, devido à política atual de permitimos que (pastoras comissionadas) sirvam apenas como pastores de nossas igrejas, diretoras de nossas instituições, até mesmo como vice-presidentes da Associação Geral, porque temos “arbitrariamente determinado ” que estes postos só podem ser preenchidos por [pastores] ordenados e nós não ordenamos mulheres. Na minha humilde opinião, isto é discriminação institucional ”
Os dois pastores estão esperando que este passo corajoso leve a tomadas de outras medidas corajosas em apoio ao combate a discriminação contra as mulheres dentro da denominação. O Pr. Hinds pede, “o adventismo é um movimento que segue a direção de Deus e fala a verdade .. assim se não vamos fazer a nossas irmãs iguais a nós, quero ficar com elas onde elas estão. Desafiamos a outros a tomar suas próprias medidas ousadas e corajosas no sentido de alcançar a igualdade para nossas irmãs no ministério. ”
Fonte: http://spectrummagazine.org/article/2015/10/08/southern-union-presidents-council-votes-uphold-ordination-protest